segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aprendizagens construídas.

A nossa visão sobre Mídias e Educação.


A proposta da disciplina de construção de um blog, nos proporcionou total interesse pela disciplina sendo esta ferramenta muito interessante para expor, trocar e dialogar dentro do espaço midiático que é a internet.
A informação aqui colocada em instantes é compartilhada com um número muito grande de pessoas. Percebemos que quando colocamos a postagem no Facebook o acesso de pessoas foi triplicado. Cada vez mais as mídias estão inseridas nas nossas vidas e pelo visto vieram pra ficar.
Muito gratificante pra nós alunos do curso de Artes poder discutir esse tema que parece fugir ao nosso contexto mas pelo contrário, tem tudo a ver com o nosso curso também, e como vamos optar por seguir o caminho da Licenciatura mais ainda se aplica á nossa área. Por que vamos lidar diretamente com crianças e adolescentes consumidores em potencial nos dias atuais.
Acreditamos que a disciplina de mídias nos faz ter um novo olhar sobre o mercado e sobre o que nos é passado, os diversos videos e documentários que nos foram apresentados em aula, todos com uma metodologia jovem que se enquadra ao nosso contexto de vida foram muito importantes para ampliar a nossa visão principalmente sobre a publicidade como dia Oliviero Toscani "A publicidade é um cadaver que nos sorri" e é a mais plena verdade, nos seduz e logo passa como um prazer supérfluo, consumimos para ter e não por necessidade. E é bom ver as diversas opniões e os debates gerados em aula. Pois o que seria do mundo se todos tivessem o mesmo ideal de vida? Gostamos muito de dividir o blog e a disciplina com vocês nestes 6 meses de aulas, só crescemos.
Nosso muito obrigado a todos os colegas, as monitoras, ao jornalista Márcio Oliveira e á professora da disciplina Jóice Esperança.

"Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida." (Confúcio)










                                                                              Ana Carolina Zdradek e Carlos Gesley Santos.



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Reflexões desencadeadas pelo seminário "Diálogos com Bauman: pensando a construção das adolescências na contemporâneidade"


As mídias PC's, celulares e outros meios que promovem a socialização, mas que também separam, contatam mas simultaneamente isolam, conectam ao mesmo tempo que desconectam. Seus usuários são jovens confusos numa realidade de transformações imprevisíveis, que buscam desesperadamente encontrar um objetivo para suas vidas tolas. Completamente absortos no aflitivo e vão esforço de se comunicar uns com os outros, um com vários simultaneamente, acabam não se comunicando, com mensagens sem significados, enviadas sem reflexão, discutem banalidades em curtissímos espaços de tempo.

Nas relações virtuais não ha a atualidade dos relacionamentos off-line, as relações virtuais contam com teclas de "excluir", "ignorar" que protegem contra as consequências inconvenientes (e principalmente consumidoras de tempo) da interação mais profunda. Os jovens muitas vezes são incapazes de dizer "oi" nem fazer contato com os olhos uns com os outros, por estarem sempre na frente de aparelhos de TV's e PC's, em um frenético estado de consumo de imagens em pouco tempo. Uma sociabilidade é coisa que a exploração de profundidades certamente exigiria; uma decisão que poderia interromper ou impedir o surfe por tantas outras superfícies visuais muitos mais convidativas.

A vida on-line faz reduz a duração dos contatos humanos e, por conseguinte, enfraquecendo os laços, muitas vezes impondo o tempo - em flagrante oposição a sua contrapartida off-line, que, como é sabido, se apoia no esforço continuado de fortalecer os vínculos, limitando severamente o número de contatos a medida que eles se ampliam e se aprofundam.

Essa "geração do eu", uma geração que é autocentrada, tanto faz que a denominamos a "geração X" ou a mais nova "geração Y" ela preocupa-se menos com o mundo, com seus pais e com o futuro, concentrando-se no "aqui e agora": uma vida de prazeres hedonistas de instantes consumistas ao alcance de suas mãos e de consumo imediatista irrefletido.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Contrapropaganda





Nossa proposta de contrapropaganda foi um Folder sobre o vegetarianismo, contra a carne vermelha, apresentando uma nova proposta de vida para as pessoas. Acreditamos verdadeiramente que nos dias de hoje estamos em um consumo exacerbado em relação a carne, a propaganda é secundária a partir da venda de produtos que á contém como Fast Foods como Burguer King que está cada vez mais se colocando no mercado com distribuição de coroas na compra do lanche para as crianças que a compram, psicologicamente como se o consumidor como fosse se tornar um príncipe ou princesa, mexendo ativamente com a mente das crianças a fazendo querer consumir o produto carne muitas vezes só para adquirirem o objeto, já nem tocaremos em Mc Donalds pois este está muito ultrapassado já. Muitas das pessoas não tem acesso a todo processo desde o abate do animal, até ele estar servido na mesa. Questionamos o fato de se fosse você que tivesse que matá-lo com suas proprias mãos, você comeria? 
Esta contrapropaganda tem relação direta em vínculo com a disciplina que fala sobre mídia influênciadora em potêncial na vida das pessoas consumidoras. O assunto em questão é a carne, analisamos alguns videos tais como Lisa vegetariana, onde a criança questiona o que está comendo e se dá conta do que lhe é imposto desde pequena, sem antes direito de escolha.



http://www.youtube.com/watch?v=DZoArLMzIZ8

Foi analisado também o documentário A carne é Fraca
http://www.youtube.com/watch?v=EvP2Qy4ZEzA
                              

  Consumidores/as são convidados a querer o produto por sua forma convidativa e brindes. Até quando? 
Merecemos comida saudável de qualidade já perceberam que salada tem custo baixo não lucrariam se tivessemos uma vida regrada e vegetariana, eles precisam de consumidores obesos, acima do peso, consumidores em potêncial de gorduras.
No nosso Folder e no nosso ensaio criamos uma ONG ficticia na qual o nome era "VIVA LEVE" justamente isso que queremos passar para VOCÊ, permita-se VIVER LEVE, se livre do peso do corpo e do da conciência, não mate para viver.


Video mensagem


Para retomar as atividades de 2012 pós greve da nossa Universidade Federal do Rio Grande longos 4 meses paralisados, estamos anexando este video tudo a ver com a disciplina pois gostamos muito da sua mensagem. Consumo é felicidade? Queremos dividir com você, reflita!


quarta-feira, 2 de maio de 2012


De que modo a mídia participa da constituição dos sujeitos, da formação das pessoas?
O trabalho educativo da TV nós diz e nomea o que é privacidade, como devemos tratar nossa sexualidade, mudarmos nosso corpo. No espetáculo carnavalesco, mulheres, algumas anônimas outras atrizes de novelas famosas mostram seus corpos em detalhes, mandam beijos para as cameras, revelam seus seios. O corpo, os gestos e as paixões alheias acabam nós mostrando o que devemos pensar, como agir ou não agir, causando uma dificilcudade em nós para representar a nós mesmos, nossa essência, nosso maneira de pensar e nossas disposições individuais.

Como se estabelecem as relações entre as produções midiáticas e os diversos públicos, os processos de atribuição de sentidos relacionados ao consumo midiático?
O meio midiático que chega ao maior números de brasileiros é a televisão. Algumas pesquisas apontam que temos mais domicílios com televisões do que com refrigeradores. Essa telinha que transmite imagens, também produz significações e sentidos. A escola está perdendo terreno como principal meio educador para a televisão, que confunde cultura e comercial, nas mentes de crianças telespectadoras e adolescentes tele-educados.

A partir das reflexões construídas nos encontros da disciplina, e das leituras realizadas, argumentem sobre as possibilidades de realização de um trabalho pedagógico envolvendo a linguagem audiovisual.

Eu penso que um projeto metodólogico e pedagógico poderia ser realizado com uma camera de video, fazendo mini-documentário audi-visuais sobre a realidade das criança na escola, tratando de uma temática bem proxima da que temos refletido em aula.

Penso que esse filme é bem pertinente para os colegas em geral, filme francês ficcional que trata sobre jovens estudantes em vulnerabilidade, que vivem num processo de "alienação":

FILME FRANCÊS: "Entre les murs" - "Entre os muros da escola
3. MÍDIAS, INFÂNCIA E CONSUMO.

As infância está cada vez mais curta e mercantilizada, as crianças não vivem mais como crianças nos tempos atuais. Elas vivem com o intuito de consumir tanto quanto um adulto consome.  
Antigamente as propagandas para crianças eram destinadas aos pais mostrando o que o filho precisava, por que acreditava-se que eram os pais o grande foco. Atualmente esta visão mudou, e a propaganda é diretamente para a criança, persuadindo a criança a pedir o produto de tal marca para sua família. 
Uma criança é afetada imediatamente no momento da propaganda com seu psicológico, ela acredita que vai ser mais feliz se tiver aquilo exatamente como mostra ser, e as vezes um mesmo produto de outra marca não satisfaz. O Brasil é um dos poucos países que não limita a propaganda, em países de primeiro mundo, são proibidas as propagandas em horário que as crianças estão vidradas na tv, ou melhor as vezes nem existem tais, como na Suécia que é proibido qualquer anuncio focado para crianças. 
A seguir seguem dois links onde o primeiro é uma reportagem de cunho jornalistico onde é visto o consumo como algo "bonitinho" onde a critica é feita, mas como algo que não da mais para voltar atras. 
No segundo link segue uma pesquisa de cunho educacional onde com seriedade é tratado o assunto como real problema. As duas são muito importantes e vale a pena dar uma olhada.






"Crianças não devem ser manipuladas por empresas que só visam o lucro, crianças precisam de amor, proteção, respeito e carinho. E não da boneca do ano, do carro do ano, ou do caderno de um desenho animado. Se você poder dar, que bom. Mas caso não, eduque, explique que aquele objeto não vai a fazer tirar notas melhores. Mas independente se você tem condições ou não, não crie alguém sem coração que só valoriza alguém pelo que possui, não esqueça, a sua criança hoje, é o adulto de amanhã, o médico, o professor, e quem recebeu amor, provavelmente dá amor também." 
( Ana Carolina Zdradek. )


Deixo uma parte da letra de "Waiting on the world to change" de John Meyer 

"É difícil vencer o sistema
Quando estamos tão distantes
Então continuamos esperando
Esperando o mundo mudar
Agora se tivéssemos o poder
De trazer para casa nossos vizinhos da guerra
Eles poderiam nunca ter perdido um Natal
Sem mais fitas em suas portas
E quando você acredita na sua TeleVisão
O que você vê é o que você tem
Porque quando eles compram a informação, oh
Eles podem distorce-la do jeito que quiserem


Por isso nós estamos esperando
Esperando o mundo mudar
Nós continuamos na espera
Esperando o mundo mudar

Não é que nós não nos importamos
Nós apenas sabemos que a luta é injusta
Então continuamos esperando
Esperando o mundo mudar" (...)