Acadêmicos do curso de Artes Visuais somos Ana Carolina Zdradek e Carlos Gesley Santos e estamos na disciplina de Mídias e Educação ministrada pela professora Joice Esperança, aqui vamos discutir diversos temas e vamos expor nossas ideias. Fique a vontade para voar por este mundo aparentemente lindo que nos sorri, mas nem tudo é o que parece. É preciso sempre olhar duas vezes para ter certeza, e nunca acreditar apenas em uma via de informação.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Reflexões desencadeadas pelo seminário "Diálogos com Bauman: pensando a construção das adolescências na contemporâneidade"
As mídias PC's, celulares e outros meios que promovem a socialização, mas que também separam, contatam mas simultaneamente isolam, conectam ao mesmo tempo que desconectam. Seus usuários são jovens confusos numa realidade de transformações imprevisíveis, que buscam desesperadamente encontrar um objetivo para suas vidas tolas. Completamente absortos no aflitivo e vão esforço de se comunicar uns com os outros, um com vários simultaneamente, acabam não se comunicando, com mensagens sem significados, enviadas sem reflexão, discutem banalidades em curtissímos espaços de tempo.
Nas relações virtuais não ha a atualidade dos relacionamentos off-line, as relações virtuais contam com teclas de "excluir", "ignorar" que protegem contra as consequências inconvenientes (e principalmente consumidoras de tempo) da interação mais profunda. Os jovens muitas vezes são incapazes de dizer "oi" nem fazer contato com os olhos uns com os outros, por estarem sempre na frente de aparelhos de TV's e PC's, em um frenético estado de consumo de imagens em pouco tempo. Uma sociabilidade é coisa que a exploração de profundidades certamente exigiria; uma decisão que poderia interromper ou impedir o surfe por tantas outras superfícies visuais muitos mais convidativas.
A vida on-line faz reduz a duração dos contatos humanos e, por conseguinte, enfraquecendo os laços, muitas vezes impondo o tempo - em flagrante oposição a sua contrapartida off-line, que, como é sabido, se apoia no esforço continuado de fortalecer os vínculos, limitando severamente o número de contatos a medida que eles se ampliam e se aprofundam.
Essa "geração do eu", uma geração que é autocentrada, tanto faz que a denominamos a "geração X" ou a mais nova "geração Y" ela preocupa-se menos com o mundo, com seus pais e com o futuro, concentrando-se no "aqui e agora": uma vida de prazeres hedonistas de instantes consumistas ao alcance de suas mãos e de consumo imediatista irrefletido.
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