quarta-feira, 2 de maio de 2012

3. MÍDIAS, INFÂNCIA E CONSUMO.

As infância está cada vez mais curta e mercantilizada, as crianças não vivem mais como crianças nos tempos atuais. Elas vivem com o intuito de consumir tanto quanto um adulto consome.  
Antigamente as propagandas para crianças eram destinadas aos pais mostrando o que o filho precisava, por que acreditava-se que eram os pais o grande foco. Atualmente esta visão mudou, e a propaganda é diretamente para a criança, persuadindo a criança a pedir o produto de tal marca para sua família. 
Uma criança é afetada imediatamente no momento da propaganda com seu psicológico, ela acredita que vai ser mais feliz se tiver aquilo exatamente como mostra ser, e as vezes um mesmo produto de outra marca não satisfaz. O Brasil é um dos poucos países que não limita a propaganda, em países de primeiro mundo, são proibidas as propagandas em horário que as crianças estão vidradas na tv, ou melhor as vezes nem existem tais, como na Suécia que é proibido qualquer anuncio focado para crianças. 
A seguir seguem dois links onde o primeiro é uma reportagem de cunho jornalistico onde é visto o consumo como algo "bonitinho" onde a critica é feita, mas como algo que não da mais para voltar atras. 
No segundo link segue uma pesquisa de cunho educacional onde com seriedade é tratado o assunto como real problema. As duas são muito importantes e vale a pena dar uma olhada.






"Crianças não devem ser manipuladas por empresas que só visam o lucro, crianças precisam de amor, proteção, respeito e carinho. E não da boneca do ano, do carro do ano, ou do caderno de um desenho animado. Se você poder dar, que bom. Mas caso não, eduque, explique que aquele objeto não vai a fazer tirar notas melhores. Mas independente se você tem condições ou não, não crie alguém sem coração que só valoriza alguém pelo que possui, não esqueça, a sua criança hoje, é o adulto de amanhã, o médico, o professor, e quem recebeu amor, provavelmente dá amor também." 
( Ana Carolina Zdradek. )


Deixo uma parte da letra de "Waiting on the world to change" de John Meyer 

"É difícil vencer o sistema
Quando estamos tão distantes
Então continuamos esperando
Esperando o mundo mudar
Agora se tivéssemos o poder
De trazer para casa nossos vizinhos da guerra
Eles poderiam nunca ter perdido um Natal
Sem mais fitas em suas portas
E quando você acredita na sua TeleVisão
O que você vê é o que você tem
Porque quando eles compram a informação, oh
Eles podem distorce-la do jeito que quiserem


Por isso nós estamos esperando
Esperando o mundo mudar
Nós continuamos na espera
Esperando o mundo mudar

Não é que nós não nos importamos
Nós apenas sabemos que a luta é injusta
Então continuamos esperando
Esperando o mundo mudar" (...)


Um comentário:

  1. Oi coleg@s! Muito interessante o blog de vocês. Que bom ver que vocês tem se apropriado das reflexões compartilhadas no contexto da disciplina. A partir dessa postagem ficamos instigadas com a seguinte questão: será que atualmente as crianças não vivem mais a infância? Será que não somos nós que ficamos idealizando um tipo específico de infância ao invés de perceber que existem múltiplas formas de se vivenciar a infância? Beijos, Juh e Aline.

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